quinta-feira, 23 de junho de 2011
BRUXISMO
O bruxismo, mais frequentemente chamado ranger dos dentes, é um dos problemas que afecta sobretudo as crianças podendo no entanto também afectar os adultos.
O bruxismo não é uma doença propriamente dita mas sim uma manifestação de algo que não está bem, quer seja com a criança quer seja com o adulto.
O ranger dos dentes ou bruxismo é um sintoma de algo que não está bem e que precisa de ser corrigido.
Ele pode ter consequências graves para os dentes, para além de poder criar problemas a nível da ATM.
A nível dos dentes, o ranger provoca um desgaste nos dentes que os pode colocar em risco e colocar em risco a saúde dos mesmos.
O ranger dos dentes ou bruxismo também "força" e cria tensões a nível das ATMs o que lhes cria desgastes e eventuais problemas.
Os problemas da ATM ou disfunções da ATM ou disfunção Temporo Mandibular ( DTM) podem provocar situações como enxaquecas, problemas de ouvidos, dores miofaciais, problemas no trigémeo, stress, anciedade, depressão etc. para além de muitos outros problemas e situações.
O ranger dos dentes ou bruxismo é uma boa indicação de que algo não está bem e que precisa de ser corrigido.
O bruxismo normalmente é uma boa indicação de que a pessoa ou criança está sujeita a uma pressão mental ou emocional demasiado forte, a qual pode provir de problemas emocionais ou de problemas físicos.
Estes problemas (quer os físicos quer os emocionais) precisam de ser detectados e corrigidos o mais rapidamente possível para que não se venham a desenvolver em problemas bem mais graves ou em situações crónicas.
Infelizmente o bruxismo costuma ser descurado quer pelos pais quer pelos diversos profissionais que não têm conhecimentos acerca das causas nem das consequências que o mesmo pode provocar.
Desta forma muitos dos problemas que poderiam ser evitados acabam por virem a ocorrer, criando muito sofrimento, despesas, baixas médicas, cirurgias e muitas outras situações.
Muitos dos problemas de saúde poderiam ser despistados e eliminados muitos anos antes, caso as pessoas e os profissionais tivessem conhecimento acerca das causas e das consequências do bruxismo.
Infelizmente o desconhecimento leva a que só muitos anos mais tarde ou só quando a situação é demasiado grave se procurem soluções para os problemas ou para os sofrimentos.
O ideal seria que os pais, as pessoas e os profissionais estivessem alerta para esta situação e que todos aqueles que têm este problema fossem encaminhados para quem saiba detectar e resolver as causas por detrás deste problema.
Frequentemente existem muitas alterações no corpo que podem dar origem ao bruxismo ou que o podem agravar.
Estas alterações no corpo deveriam ser detectadas e corrigidas para que o bruxismo pudesse ser resolvido assim como para que essas causas não venham a dar origem a outros problemas mais tarde.
A solução está em localizar as causas do bruxismo e resolvê-las e isso pode ser feito em pouco tempo, quando a pessoa o deseja e quando encontra quem sabe lidar com o assunto.
O objectivo é sempre detectar e resolver o problema mas para o conseguir há que detectar e eliminar as causas que lhe dão origem.
E isso pode ser uma coisa fácil e rápida quando se encontra quem o saiba fazer.
ANEMIA
Diz-se haver anemia (do grego, an = privação, haima = sangue) quando a concentração da hemoglobina sanguínea diminui aquém de níveis arbitrados pela Organização Mundial de Saúde em 13 g/dL para homens, 12 g/dL para mulheres, e 11 g/dL para gestantes e crianças entre 6 meses e 6 anos.
O que é hemoglobina?
A hemoglobina é o pigmento que dá a cor aos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e tem a função vital de transportar o oxigênio dos pulmões aos tecidos.
Apesar de ter um cortejo de sintomas e sinais próprios, a anemia não é, em si, uma doença, mas uma síndrome, pois pode decorrer de uma extensa lista de causas.
É a síndrome crônica de maior prevalência em medicina clínica.Classificação das anemias
A anemia pode ser aguda ou crônica.
Na anemia aguda (perda súbita de sangue) a falta de volume no sistema circulatório é mais importante que a falta de hemoglobina. A perda de até 10% do volume sangüíneo, como a que ocorre numa doação de sangue, é bem tolerada. Perdas entre 10 e 20% causam hipotensão postural, tonturas e desmaios. Nas perdas acima de 20% há taquicardia, extremidades frias, palidez extrema, e hipotensão, depois choque; se a perda ultrapassar 30%, sem reposição imediata de líquidos intravenosos, o choque torna-se rapidamente irreversível e mortal.
Nas anemias crônicas não há baixa do volume sangüíneo, que é compensado por aumento do volume plasmático.
A falta de hemoglobina, como regra acompanhada de diminuição do número de eritrócitos, suas células carreadoras, causa descoramento do sangue, com palidez do paciente, e falta de oxigênio em todos os órgãos, com os sinais clínicos daí decorrentes. Hipócrates (@400 a.C.) descreveu-os: palidez e fraqueza devem-se à corrupção do sangue.
O sistema nervoso central, o coração e a massa muscular são os órgãos mais afetados, pois são os que mais necessitam oxigênio para suas funções.
A sintomatologia aumenta com a atividade física, pois esta consome oxigênio.
Com hemoglobina entre 9 e 11 g/dL há irritabilidade, cefaléia e astenia psíquica; nos velhos há fatigabilidade e podem ocorrer dores anginosa
Com hemoglobina entre 6 e 9 g/dL há taquicardia, dispnéia e fadiga aos menores esforços.
Com hemoglobina abaixo de 6 g/dL a sintomatologia está presente mesmo em atividades sedentárias e quando abaixo de 3,5 g/dL a insuficiência cardíaca é iminente e toda a atividade impossível.
As queixas espontâneas dos pacientes, entretanto, são menos exuberantes que a descrição acima: sem se aperceberem diminuem progressivamente a atividade física até níveis assintomáticos, e dizem nada sentir.
Diagnóstico
O hemograma é o exame fundamental para o diagnóstico da anemia. É feito, atualmente, em contadores eletrônicos de grande porte e alto preço (de US$80000 a US$400000), que contam e medem os eritrócitos e geram curvas de freqüência com médias e coeficientes de variação, definindo os parâmetros numéricos da população eritróide. As melhores máquinas distinguem e contam os eritrócitos mais jovens (reticulócitos), permitindo-se assim uma avaliação da produção diária e da resposta regenerativa à anemia.
Complementando-se os números dessa fantástica tecnologia com a observação ao microscópio por um patologista-clínico experiente, a grande maioria dos casos de anemia pode ser caracterizada quanto a seu mecanismo de produção (patogênese), o que leva ao diagnóstico da doença ou evento básico causal (etiologia). Deste modo:
- | Quando a patogênese é a produção inadequada de hemoglobina, seja por falta de ferro ou por defeito genético na síntese, o hemograma evidenciará a presença de eritrócitos menores que o normal (microcitose), por faltar-lhes conteúdo. |
- | Nas anemias decorrentes de inibição da proliferação eritróide, como na falta de vitamina B12 , no uso de drogas antiblásticas (usadas no tratamento do câncer) ou em algumas doenças próprias da medula óssea, serão notados eritrócitos com volume médio superior ao normal (macrocitose). |
- | Nas anemias que acompanham as doenças crônicas, infecciosas, reumáticas, renais, endócrinas, o hemograma caracteriza-se “por não ser esclarecedor”; devem ser procurados os sinais clínicos e os resultados de exames próprios de cada uma delas. |
- | Nas anemias por excesso de destruição periférica dos eritrócitos (anemias hemolíticas) e nos dias que sucedem uma hemorragia, o hemograma mostrará aumento significativo dos reticulócitos, caracterizando a hiperregeneração reacional do tecido eritróide da medula óssea. |
Tipos de anemia
As anemias mais freqüentes e/ou de particular importância tanto médica quanto social são:
* | Anemia da carência de ferro (anemia ferropênica) | |
* | Anemia das carências de vitamina B12 (anemia perniciosa) e de ácido fólico | |
* | Anemia das doenças crônicas | |
* | Anemias por defeitos genéticos: | |
- anemia de células falciformes | ||
- talassemias | ||
- esferocitose | ||
- deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase (favismo) | ||
* | Anemias por agressão periférica aos eritrócitos: | |
- malária | ||
- anemias hemolíticas imunológicas | ||
- anemia por fragmentação dos eritrócito | ||
* | Anemias decorrentes de doenças da medula óssea: | |
- anemia aplástica | ||
- leucemias e tumores na medula |
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Trabalho do ÓRGÃO!
Anatomia:
Nome: Purse.
Localização: Após o canal vaginal, situado no vestíbulo da vagina.
Função: A purse é um órgão encontrado apenas nas mulheres, com a função de armazenar temporariamente o sangue antes da menstruação, para que esta não chegue sem controle, e sem que a mulher esteja preparada. O sangue menstrual, oriunda da descamação do endométrio, desce pelo canal vaginal, chega até a purse, e é eliminada. Aproximadamente 15 minutos é tempo máximo que a purse é controlada voluntariamente pela mulher.
A purse se relaciona com o aparelho reprodutor feminino, e com as estruturas, canal vaginal, útero, lábios menores e maiores.
Recebe irrigação sanguínea da aorta que se ramifica em capilares. E drena para vênulas que confluem à veia cava inferior.
O principal suprimento nervoso é ,efetuado pelos nervos pélvicos que estão ligados à medula espinhal do plexo sacro, semelhante ao sistema urinário, conectando-se principalmente com segmentos medulares de S-2 e S-3. Com bastante fibras parassimpáticas. Outras inervações são importantes , como as fibras motoras esqueléticas que são levadas até o esfíncter externo da purse. Trata-se de fibras nervosas somáticas que inervam e controlam o músculo voluntário do esfíncter.
Com 02 porções:
Interna: Tecido Epitelial Estratificado de Transição: Percepção de estímulos e contração.
Histologia
Com 02 porções:
Interna: Tecido Epitelial Estratificado de Transição: Percepção de estímulos e contração.
Externa: Tecido Conjuntivo Denso: Responsáveis pela forma, conecta e liga as células à órgãos, dar proteção e resistência a tecidos, pouco flexível, mais resistente.
Organização das células:
Tecido Epitelial: (Revestimento): Células Poliédricas, justapostas, com pouca substância extracelular, células altas, achatadas e pavimentosas
Tecido Conjuntivo: Muita Matriz extra celular - MEC- conecta e liga células à órgãos.
O Estroma e o Parênquima da Purse, é justamente o tecido conjuntivo que dá sustentação ao órgão, ou seja, que serve para sustentar as células funcionais do órgão, e o mantem no lugar.
As principais células funcionais são os fibroblastos.
A parte mais externa produz muita matriz extracelular (que é constituída de fibras + substância fundamental) que é tecido conjuntivo. E a parte mais interna tem pouco MEC.
Com fibras colágenas, não calcificada.
Embriologia
A purse é originada inicialmente do mesoderma ( que forma a parte interna do órgão) e depois do endoderma (que forma a parte externa). Começa a se desenvolver a partir da terceira semana do desenvolvimento.
Para a purse só é necessário fatores externo, como vitamina E, quando ocorre problema na menstruação, ocasionada justamente pela deficiência dessa vitamina no organismo, que estimula a liberação de endorfinas.
Genética
A purse é de herança ligada ao sexo XX. Alterações genéticas podem modificar o funcionamento do órgão. No caso, o fluxo sanguíneo proveniente da descamação do endométrio, desce involuntariamente pelo canal vaginal, para ser eliminada. Então o sangue desce com uma velocidade mais rápida, causando fortes cólicas, desmaios, fraqueza, desidratação e em casos graves, anemia, e até a morte. Esses sintomas surgem quando ocorre a Menarca. Em relação à doação de órgãos, a Purse pode sim ser transplantado, é importante que os órgãos sejam aproveitados enquanto há circulação sangüínea para irrigá-los. A doação vai depender do encaixe da pulse, pois o tamanho varia bastante de mulher para mulher, deve ser compatível.
Bioquímica
A função da Purse no organismo feminino, é armazenar temporariamente o sangue menstrual logo quando o endométrio descama, e desce pelo canal vaginal, temos a bolsa= purse na porção anterior do vestíbulo da vagina. A maquinaria Bioquímica desenvolvida nesse órgão, é proveniente da energia necessária para a contração. Demanda bastante energia, obtida a princípio do ATP ou da fosfocreatina disponíveis na célula. A reposição dos níveis desses dois compostos se dá pela catabolização.
A purse não produz hormônios e nem enzimas. Para a energia da contração muscular é necessário a catabolização da glicose do glicogênio( armazenado no retículo sarcoplasmático ou dos ac.graxos que são transformados e participam do ciclo de ac. Cítrico e da fosforização oxidativa nas mitocôndrias. Não está acoplado a nenhum outro ciclo, pois a Purse é um órgão de passagem em que a energia necessária para o processo, é proveniente dos tecidos desta.
Biofísica
A purse tem um transporte mediado e é classificado na categoria de passivo, em que os processos ocorrem à favor do gradiente de concentração. Esse transporte não requer energia, diferentemente do ato de contração exercido pelo órgão. É capaz de realizar potenciais de ação.
As membranas celulares com proteínas que criam junções celulares que fazem com que os tecidos permaneçam juntos.
Com Proteínas de Canais, que permite um transporte rápido.
LOCALIZAÇÃO DA PURSE. |
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